STC_5 A minha experiencia de vida


Quando trabalhei para o INEGI, (Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial), tive a oportunidade de fazer parte de um projecto, que consistia em melhorar a estampagem da folha flandres (chapa com que são feitas as latas de conservas, e refrigerantes), para a abertura fácil das latas de conservas.
Para se ter uma pequena ideia, para se obter a tampa da lata, são necessárias sete ferramentas diferentes, uma delas e a ferramenta que faz um pequeno corte a toda volta para que possa ser facilmente aberta. Esta, tem de ter uma precisão em altura, com uma tolerância de mais ou menos 5 micros (1 mícron = 1000 vezes menos o milímetro), porque? Porque a lata tem de ser facilmente aberta e estanque ao mesmo tempo. O material com que esta ferramenta e concebida, e denominado de Tungsténio, este e tão duro que só pode ser trabalhado com mos de diamante.
A finalidade de conceber esta ferramenta, bastante complexa em tungsténio, era de aumentar a produção de 100000 tampas, (em aço ferro-carbonico) para 800000.
Só foi possível fazer esta ferramenta com muita experiência em métodos de maquinagem, pois era a perícia de controlar o processo de fabricação que fazia toda a diferença, chegando a recorrer-se do microscópio electrónico.
Durante todo o processo, vários testes foram feitos, quais as tolerâncias a usar, o tipo de material a maquinar, o acabamento final da lata de conserva, e acima de tudo a facilidade com que esta e manipulada pelo consumidor final para que este se sinta satisfeito quando abre uma lata de conserva.
Mais tarde este processo de maquinagem, que foi um sucesso, foi usado em outros tipos de latas na industria conserveira, sempre com a finalidade de responder as necessidades do consumidor, e reduzir custo de fabricação que se convertem num preço mais baixo para todos nos.

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